Os Versos da Morte (1)
Morte, tu me obrigas a mudar Nesta estufa em que meu corpo sua Todos os excessos do século. Tu levantas sobre todos tua clava, Mas ninguém, no entanto, muda, E ainda que mude, não se torna sisudo. Morte, o prudente teme tua passagem. Agora é ao próprio naufrágio Que cada um se dirige. Também eu já virei a página. Já deixei prazeres e paixões. Aquele que se não enxuga para sua desgraça sua
Hélinand de Froidmont
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