Apresentei no dia 31/10/2008 minha Monografia, com o título: A Morte como fonte Patrimonial: Cemitério dos Escravos em São José do Barreiro. Em que defendi a morte como fonte de pesquisa histórica e patrimonial imaterial. Abaixo disponibilizo o resumo do trabalho, porém posso oferecer para leitura na íntegra através do email: ludfuzzi@yahoo.com.br, enviarei gratuitamente o texto na íntegra. Meu objetivo aqui é divulgarmos mais este campo de atuação nas ciências humanas.
RESUMO
A morte pode ser vista como fonte para entendimento da própria vida. É uma memória que está presente no estudo da mentalidade de uma sociedade. Considerar a morte como fonte patrimonial é entender as últimas vontades dos mortos, a partir de seus vestígios encontrados no entorno de suas sepulturas. O cemitério pode ser local para identificação de elementos que demonstram a história social e artística de uma região. A estatuária, as obras arquitetônicas, os epitáfios e os símbolos encontrados e analisados nos túmulos valorizam e exaltam a preservação desse imenso patrimônio público. A concepção de patrimônio iniciou-se com a carta do Conde de Galveias ao governador de Pernambuco, para a conservação do Palácio de Duas Torres. A luta para conservação dessa temática viabilizou a organização legal para a valorização do patrimônio histórico nacional, com a criação de órgãos para sua defesa. Considerando esses propósitos, foi possível analisar o Cemitério dos Escravos em São José do Barreiro, uma significativa fonte de estudos. O local foi tombado em 1989, pelo Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico (CONDEPHAAT), com a finalidade de conservar a memória da sociedade do século XIX e início do XX, da cidade em que se localiza. Para proceder a essa discussão, é necessário fundamentação em teóricos como Philippe Ariès, João José Reis, no contexto da morte, e em Françoise Choay e Le Goff, na questão patrimonial. Os documentos utilizados, como testamentos, óbitos e outros, por meio da metodologia aplicada, oportunizaram a reflexão dialética entre vida e morte na sociedade barreirense do século XIX até meados do século XX.
Oi, Profª Ludmila, apresentei minha Monografia com o tema: "Arte, cultura e turismo no Cemitério São João Batista", em Fortaleza e o seu blog tem tudo a ver comigo. Sou formada em turismo e adoraria ler o seu trabalho na íntegra. Sou fascinada por esse assunto. Obrigada. Um abraço.
ResponderExcluirTema muito interessante é perturbador.
ResponderExcluirGosto desse tipo de estudo.
Assim, gostaria de ler seu trabalho - certamente instigante, na íntegra.
Meu e-mail:
rodolfoneto.com@gmail.com
Aguardo a gentileza.
Rodolfo Neto - cientista social/antropólogo e jornalista (natal-RN).
Olá, profa Ludmila,se possível gostaria de ler o seu trabalho sobre a morte.
ResponderExcluirGosto desse tema.
Aliás, minha monografia do curso de ciências sociais/ufrn, foi 'A última estação: falando de morte e práticas rituais no Rio Grande do Norte'.
Aguardo retorno.
rodolfoneto.com@gmail.com
obrigado.
Rodolfo Neto
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirOlá, eu me interesso muito nesse tema, se alguem quiser me ajudar,pois ainda estou pensando em fazer dele o meu tema(a morte).
ResponderExcluirMeu contato- Raquellll_souza@hotmail.com
Obrigada.
Tenho muito interesse sobre o assunto e quero trabalha sobre esse tema na conclusão do meu curso de historia. Gostaria DE receber trabalho no email: ph357031@gmail.com, obrigado.
ResponderExcluirOlá professora, o meu tema de pesquisa também é sobre História da Morte, em Teresina- Pi. Ficaria enormemente agradecida de poder ler o seu trabalho. O meu email é: nathielyaraujo52@gmail.com
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