RESUMO
A presença das irmandades leigas em Minas Gerais guarda certas especificidades.
Diferentemente de outras regiões do Império, aqui proibida a fixação de ordens religiosas,
a assistência social e o culto católico foram de responsabilidade dos leigos. Por isso a
compreensão mais ampla da sociedade colonial mineira não pode prescindir da abordagem
sistemática da vida confrarial. Também as irmandades erigidas por "homens negros"
revelam-se como fontes de fundamental importância para compreensão de uma sociedade
que tinha em sua base a escravidão.A morte, momento tão ritualizado no setecentos, ficou
sob cuidado dessas associações.O propósito deste estudo foi analisar como a Irmandade do
Rosário dos Pretos do Alto da Cruz, em Vila Rica, na segunda metade do século XVIII,
cuidou dos enterros de escravos e forros e como estes rituais foram indicadores de outros
aspectos da vida na Colônia. Fontes primordiais, que subsidiaram nossa discussão, as atas
de óbito e os testamentos constituíram relatos individuais que, não raro, expressaram modos
de viver coletivos e informaram sobre o comportamento deste grupo social.
Realizei a leitura e indico para todos os interessados na relação com a temática!
Fonte: Site do Laboratório de História Oral e Imagem (LABHOI), da Universidade Federal Fluminense (UFF), acessado no dia 17/07/2015, às 11:25. O trabalho encontra-se no ítem PUBLICAÇÕES/ PUBLICAÇÕES ELETRÔNICAS.
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